O que acontece é que a gente se acostuma com o vazio. Habitua-se à solidão diária. Com o caminhar desacompanhado. É fácil seguir assim. Fácil ter que tomar decisões cotidianas e práticas. É mais simples, mais cômodo.
Se surge alguém fica tudo bagunçado. É preciso conseguir espaço, tempo, tomar decisões estranhas que são questionadas pelo coração. E desde quando coração sabe alguma coisa? Deveria ficar quieto, batendo sossegado, limitando-se a bombear sangue para o resto do corpo, sem esse negócio de acelerar quando surge alguém, sem ficar dolorido quando o tal alguém não está.
É difícil aceitar o complexo, novas situações, novas rotinas. É mais fácil ser egoísta e só se preocupar consigo mesmo. Ter alguém perto cansa, assusta, vira tudo de cabeça para baixo, deixa a gente vulnerável e idiota.
Se surge alguém fica tudo bagunçado. É preciso conseguir espaço, tempo, tomar decisões estranhas que são questionadas pelo coração. E desde quando coração sabe alguma coisa? Deveria ficar quieto, batendo sossegado, limitando-se a bombear sangue para o resto do corpo, sem esse negócio de acelerar quando surge alguém, sem ficar dolorido quando o tal alguém não está.
É difícil aceitar o complexo, novas situações, novas rotinas. É mais fácil ser egoísta e só se preocupar consigo mesmo. Ter alguém perto cansa, assusta, vira tudo de cabeça para baixo, deixa a gente vulnerável e idiota.
Mas será que essa vulnerabilidade e essa idiotice não são necessárias?
Eis a questão!
0 comentários:
Postar um comentário